A campanha nacional de vacinação contra a gripe começa na próxima segunda-feira (7) em todas as regiões do país, com exceção da Região Norte, onde a imunização será feita em setembro, durante o chamado “inverno amazônico”. A meta é vacinar 90% das pessoas dos grupos prioritários, reduzindo o risco de agravamento e morte pela doença.
A vacina distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) protege contra três cepas do vírus influenza (H1N1, H3N2 e B) e poderá ser aplicada junto com outras vacinas do calendário nacional. No total, o Ministério da Saúde adquiriu 73,6 milhões de doses, sendo que 67,6 milhões serão aplicadas no primeiro semestre nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
Quem deve se vacinar
A vacina é indicada para os seguintes públicos prioritários:
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Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
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Idosos a partir de 60 anos
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Gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto)
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Trabalhadores da saúde e da educação
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Pessoas com doenças crônicas ou deficiências permanentes
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Indígenas e pessoas em situação de rua
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Caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo e portuários
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Profissionais das forças de segurança, das Forças Armadas e do sistema prisional
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População privada de liberdade, inclusive adolescentes em medidas socioeducativas
Importância da vacina
Segundo o Ministério da Saúde, a vacina contra a gripe pode evitar entre 60% e 70% dos casos graves e óbitos. A imunização é considerada segura, eficaz e gratuita, sendo contraindicada apenas para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de reação anafilática grave após aplicação anterior.
A baixa cobertura vacinal no ano passado preocupa: apenas 55,19% das pessoas dos grupos prioritários foram imunizadas nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, e 48,89% na Região Norte.
A pasta reforça que tanto a gripe quanto a Covid-19 continuam sendo ameaças à saúde pública, especialmente para pessoas que ainda não se vacinaram. “Vacinar-se é um ato de cuidado próprio e coletivo”, ressalta o Ministério da Saúde.