Comissão de trânsito de São Paulo debate impacto de novos pedágios e regulação de publicidade em transporte por aplicativo

Rafael Mendonça
Richard Lourenço | REDE CÂMARA SP

A Comissão de Trânsito, Transporte e Atividade Econômica de São Paulo teve uma reunião movimentada nesta quarta-feira, discutindo temas críticos que impactam diretamente os moradores da capital. Um dos pontos altos foi o debate sobre o Plano “Nova Raposo”, uma iniciativa do governo estadual que pode resultar na instalação de até seis novas praças de pedágio entre o Butantã e Cotia, na rodovia Raposo Tavares. A vereadora Luana Alves (PSOL), que defende a realização de uma audiência pública sobre o tema, destaca os possíveis efeitos devastadores para a região, incluindo desapropriações e a perda de áreas verdes.

Outro assunto que gerou discussões acaloradas foi a regulação do uso de dispositivos luminosos nos tetos de veículos de transporte por aplicativos. A instalação desses dispositivos para fins publicitários, sem a devida autorização, foi questionada pelo vereador Adilson Amadeu (UNIÃO), que pede medidas urgentes para fiscalização. Segundo ele, essas práticas violam a Lei Cidade Limpa e devem ser rigorosamente controladas para evitar poluição visual e garantir a segurança.

A comissão também abordou a privatização da Sabesp, com a vereadora Luana Alves e o presidente da Comissão, Senival Moura (PT), enfatizando a necessidade de realizar audiências públicas com urgência para discutir o tema profundamente antes da votação prevista.

Além desses temas, a reunião contemplou outros projetos de lei importantes. Entre eles, o PL 597/2018, que propõe descontos no IPTU para livrarias que ofereçam reduções significativas nos preços de livros para estudantes, e o PL 72/2022, que visa melhorar a sinalização em viadutos para prevenir acidentes com veículos de grande porte.

O envolvimento ativo dos vereadores e a diversidade de temas abordados refletem a complexidade dos desafios urbanos enfrentados pela maior cidade do Brasil, destacando a importância de uma governança eficaz e participativa.

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