Guarda Civil Metropolitana de São Paulo passa a se chamar Polícia Municipal

Sofia Mendes
Foto: Marcelo Pereira / SECOM

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, na quinta-feira (13), a mudança do nome da Guarda Civil Metropolitana para Polícia Municipal. A decisão, apoiada pela Prefeitura, visa reforçar a segurança na cidade e valorizar a atuação dos agentes.

Mudança reforça a segurança urbana

A alteração foi sancionada pelo prefeito Ricardo Nunes, que destacou a importância do reconhecimento da corporação como força policial municipal. Segundo ele, essa mudança reflete a vontade da população e a necessidade de fortalecer a segurança na capital. Além do novo nome, a Prefeitura prevê um projeto de lei para consolidar ações já existentes, como a criação de um centro de formação e treinamento, convênios com municípios e órgãos nacionais e internacionais, além da adoção de novos símbolos institucionais.

Expansão da estrutura e investimentos

A Polícia Municipal de São Paulo conta atualmente com 7.399 agentes e uma frota renovada de 610 veículos, incluindo 50 viaturas elétricas. Nos últimos anos, 2 mil novos agentes foram incorporados ao efetivo. Em 2024, o investimento na Secretaria Municipal de Segurança Urbana foi de R$ 1,3 bilhão, com previsão de R$ 1,7 bilhão para 2025. O Smart Sampa, maior programa de monitoramento da América Latina, e o Prisômetro, painel que exibe dados sobre segurança, são algumas das iniciativas recentes.

Decisão segue autorização do STF

A mudança na nomenclatura foi aprovada por 43 votos a 10 na Câmara Municipal, atendendo a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que permitiu que guardas municipais realizem policiamento ostensivo e comunitário. Apesar disso, o STF reforçou que elas não têm poder investigativo.

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