Estudo brasileiro aponta que Corticoide reduz gravidade de efeitos da Covid-19

Rafael Mendonça
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Estudo realizado no Brasil sobre o uso de corticoide no combate à Covid-19 já testou dois terços do público-alvo. O foco da pesquisa é a dexametasona, um anti-inflamatório que mostrou resultados promissores no tratamento de pacientes graves infectados pelo coronavírus. Nos próximos 20 dias, os 80 pacientes restantes passarão pelo tratamento, e a análise completa deve estar pronta em agosto.

Testes em andamento com a dexametasona

O uso da dexametasona, cujos efeitos foram previamente divulgados por pesquisadores da Universidade de Oxford, está sendo avaliado em território brasileiro desde 17 de abril. O estudo, realizado em 40 hospitais de todo o país, já contou com a participação de 280 pacientes, representando cerca de dois terços do total estimado de 350 infectados. A expectativa é que os pacientes restantes sejam testados até o fim dos próximos 20 dias.

Resultados preliminares de outros estudos indicam que o uso da dexametasona pode reduzir em um terço as mortes entre pacientes em ventilação mecânica e em 20% entre aqueles que necessitam de oxigênio suplementar.

Expectativa para a conclusão do estudo

Após a conclusão da testagem dos 80 pacientes restantes, a pesquisa no Brasil será acompanhada por mais 30 dias, com os dados sendo inseridos em um banco de dados global. A análise final, que deve ocorrer em agosto, será conduzida por um comitê internacional de pesquisadores, independentes do estudo brasileiro, para garantir a precisão dos resultados.

A importância do tratamento com dexametasona

Embora os resultados preliminares sejam promissores, especialistas alertam que o uso da dexametasona está sendo testado apenas em casos graves da doença, em pacientes entubados ou com oxigenação comprometida. Segundo os pesquisadores, é importante aguardar a finalização do estudo para determinar a real eficácia do tratamento.

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