O Estado de São Paulo apresentou um crescimento expressivo no número de transplantes realizados no primeiro semestre de 2023. De acordo com a Central de Transplantes do Estado, foram registrados 5.077 procedimentos, um aumento de 10,5% em relação ao mesmo período de 2022.
Os transplantes cardíacos também tiveram destaque, com 75 órgãos transplantados, superando os números dos últimos cinco anos. Além disso, o número de doadores cresceu 13,5%, e houve uma diminuição na recusa de familiares para a doação.
Atualmente, 20,8 mil pacientes estão na fila de espera para transplantes no estado. A demanda mais alta é por transplantes de rim, córnea e fígado.
Francisco Monteiro, coordenador do Sistema Estadual de Transplantes de São Paulo, enfatiza a importância da comunicação entre o doador e sua família sobre o desejo de doar. A decisão final sobre a doação sempre depende da autorização dos familiares mais próximos.
Perguntas e Respostas com Francisco Monteiro:
1. Qualquer pessoa pode ser uma doadora de órgãos? Sim, qualquer cidadão pode ser um doador. No entanto, existem protocolos legais para a constatação da morte encefálica. A autorização dos familiares mais próximos é essencial para a doação.
2. Preciso avisar a minha família que quero ser um doador? Sim, é crucial. A doação só acontece com a autorização dos parentes mais próximos. Portanto, é vital discutir e expressar claramente o desejo de ser doador.
3. A doação ocorre apenas quando a pessoa morre? Não, a doação entre vivos é possível em alguns casos, como medula óssea, rim e parte do fígado. No entanto, existem requisitos rigorosos para garantir a saúde do doador.
4. Como esclarecer quem ainda estiver com dúvidas? A informação é a chave. Embora não mude imediatamente o comportamento, a informação pode ser processada e assimilada, tornando-se uma convicção.
Chamada para redes sociais: Boas notícias em SP! O número de transplantes cresce 10,5% no 1º semestre de 2023. Saiba mais sobre essa conquista para a saúde paulista!