A capital paulista enfrenta um crescente problema com roubos e furtos de celulares, que se tornam mais frequentes em diversas situações do cotidiano, como a caminho do trabalho, nas ruas de casa ou durante festas de rua. O programa ‘Profissão Repórter’ desta terça-feira destacou o esforço da polícia em coibir esse tipo de crime e os esforços para recuperar os aparelhos, trazendo à luz depoimentos de vítimas e moradores das regiões mais atingidas.
Durante o Carnaval, a reportagem acompanhou o alto número de casos registrados em uma das delegacias mais movimentadas do centro de São Paulo, com 20 ocorrências em apenas dois dias, muitos envolvendo agressões às vítimas. Relatos de violência marcam as experiências de pessoas que apenas buscavam aproveitar as festividades, como Gustavo Sabino e Ricardo Lima, que foram fisicamente atacados durante os assaltos.
A situação não se restringe apenas ao centro da cidade. Em Moema, bairro de classe média alta, a violência dos roubos também choca, com criminosos em bicicletas ou grupos de motoqueiros armados abordando vítimas nas ruas. O repórter Caco Barcellos expôs o aumento de casos de furto e roubo na região, ouvindo relatos de quem sofreu nas mãos desses criminosos.
A equipe de reportagem também mostrou o trabalho da Polícia Civil no combate a essa modalidade de crime, focando na rua Guaianases, no centro, onde mais de 1.400 aparelhos foram apreendidos no último ano. A investigação revelou um esquema de receptação, com uma quadrilha responsável pela distribuição dos celulares roubados e furtados para diversas partes do Brasil e até para o exterior.
A crescente onda de roubos e furtos de celulares em São Paulo reflete a urgência de ações efetivas para garantir a segurança dos cidadãos e combater o mercado ilegal desses aparelhos.
